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Intro: G D7 G
D7 Em
(Rio Grande, berro de touro , quatro patas de cavalo
D7 G
Quem não viveu esse tempo vive esse tempo ao cantá-lo
D7 G
Eu canto porque me agrada neste meu timbre de galo) G D7
D7 Em
É verdade que alguns dizem que os tempos hoje são outros
D7 G
Que o campo é quase a cidade e os chiripás estão rotos
D7 G
Que as esporas silenciaram na carne morta dos potros G D7
D7 Em
Cada um diz o que pensa isso aprendi de infância
D7 G
Mas nunca esqueça o herege que as cidades de importância
D7 G
Se ergueram nos alicerces dos cortins e das estâncias G D7
D7 Em
Não esqueça de outra parte para honrar a descendência
D7 G
De tudo aquilo que muda, muda só nas aparências
D7 G
E até num bronze de praça vive a raiz da querência) G D7
D7 Em
Eu nasci no tempo errado ou andei muito depressa
D7 G
Dei "oh de casa" em tapera fiquei devendo promessa
D7 G
Mas se eu pudesse eu voltava pr´onde o Rio Grande começa G D7
D7 Em
E se me chamam de grosso nem me bate a passarinha
D7 G
Argila do mundo novo não tem a mescla da minha
D7 G
Sovado a casco del touro com águas de garguejinha G D7
D7 Em
(Rio Grande, berro de touro , quatro patas de cavalo
D7 G
Quem não viveu esse tempo vive esse tempo ao cantá-lo
D7 G
Eu canto porque me agrada neste meu timbre de galo) G D7