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E B7 Fui criado na campanha em rancho de barro e capim E Por isso é que eu canto assim pra relembrá meu passado B7 Eu me criei arremendado dormindo pelos galpão E Perto de um fogo de chão com os cabelo enfumaçado B7 E Quando rompe a estrela D'alva aquento a chaleira já quase no clariá o dia B7 Meu pingo de arreio relincha na estrevaria E Enquanto uma saracura vai cantando empulerada B7 E Escuto o grito do sorro e lá no piquete relincha o potro tordilho B7 Na boca da noite me aparece um zorrilho vem mijá perto de casa E Pra inticá com a cachorrada E B7 Numa cama de pelego me acordo de madrugada E Escuto uma mão pelada acoando no banhadal B7 Eu me criei xucro e bagual honrando o sistema antigo E Comendo feijão mexido com pouca graxa e sem sal E B7 Reformando um alambrado na beira de um corredor E No cabo de um socador coas mão rodeada de calo B7 No meu mango eu dou de estalo e sigo a minha campeirada E E ma perdiz ressabiada voa e me espanta o cavalo E B7 Lá no centro do capão ouço piá de um nambú E Numa trincheira o jacú grita o sabiá nas pitanga B7 E bem na costa da sanga berra a vaca e o bezerro E No barulho dos cincerro eu encontro os bois de canga