106 acessos
E
Um galo corta o silencio da madrugada
B7
A lua nova vem mangueando a escuridão
F#m B7
A cavalhada chega quieta e na mangueira
E
Vapor de lombo se mistura a serração
A
Levo a cabresto este meu baio cabos negro
E
Um companheiro de trabalho e de anarquia
F#m (A) (E)
Groseia os casco amolecidos de sereno
F#m (B7) (F# B7, E) B7
Enquanto a d’alva reponta as barras do dia
A
O nego Olavo sai falando nas mimosa
E
Tapeando a cara de um mouro bruto de freio
F# B7
E grita o Beto pra baia marca virada
E
Afrouxa o lombo que o mango te parte ao meio
A
É no rodeio do sinuelo que sou gente
E
Abro meu baio pro lado oposto da trança
F# (A) B7 (E)
Um touro berra laçado da meia cara
(B7) E
Garreia o bruto tio lalo que ele se amansa
No fim do dia de volta a hora do mate
De causo e risos que um campeiro não se entrega
Sem nos dar conta resgatamos nossa essência
Enquanto a lua vai nascendo atrás das pedras
Estância velha sossego rincão das palmas
És rumo e norte aonde encontro guarita
Herança bruta timbrada a casco de potro
Lida gaúcha que da força as nossas vidas