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De Noite ao Tranquito

Noel Guarany

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Int. (E B7 E)

B7 E
Quando canto uma milonga, eu cresço uns metros de altura
B7 E
Nem o minuano segura, alma e cordas que ressonga
B7 E
Minha mirada se alonga quando larga cada verso
B7 E
O amargo e o triste disperso num lírico manotaço
E7 A E B7 E
Cada sentença é um balaço, nas coisas do universo
Int.
B7 E
Com a milonga nasci, lá nos pagos missioneiros
B7 E
Pajador e guitarreiro do meu rincão guarani
B7 E
Amar a terra aprendi com minha guitarra na mão
B7 E
Conheci muita lição que nos nega a sociedade
E7 A E B7 E
Mostrengos de faculdade tentam nos dar mas não dão
Int.
B7 E
Milonga que vem da pampa, de nobre estirpe gaudéria
B7 E
Hora triste hora séria que na América destampa
B7 E
Nos palacetes se acampa, nasce e vive dos galpões
B7 E
Redemoneando ilusões na alma dos cruzadores
E7 A E B7 E
Onde os poetas e cantores extravasam ilusões
Int.
B7 E
Essa prenda nacional, quando te evoca o surenho
B7 E
E nas mãos de algum nortenho que vem da banda oriental
B7 E
No Brasil meridional és a lírica bandeira
B7 E
Quando em rondas galponeiras um pajador missioneiro
E7 A E B7 E
Num sapucai de guerreiro te evoca de mil maneiras
Int.
B7 E
E muitos tentam fazer, chorando o que eu faço rindo
B7 E
Se cantar tudo bem lindo, se tocar vejam pra crer
B7 E
Quem duvidar venha ver um missioneiro trovando
B7 E
Sem querer estou louvando a terra em que nasci
E7 A E B7 E
O meu rincão guarani que eu hey de morrer cantando
Int.

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