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(um semi tom abaixo da afinação normal)
E
há um pouco de decência na vagabundagem
C
alguma honestidade na ingratidão
B
e hoje tem banho de sol
Bb
na sua prisão de grades invisíveis
E
e os seus sonhos mais incríveis
C
ficaram do portão pra fora
B
e o que restou agora
Bb
o dilema de sobreviver
E C G
atira pra matar ou sangra até morrer
F (F G D) E
ninguém vai se importar com o que acontecer
C G
e tudo tão igual e sempre no final
D
é você trancado no seu mundo sujo
(E-C-B-Bb)
eu tive um sonho onde ninguém atirava
e a janela da esperança não fechava
onde seu sangue não sujava meu chão
a liberdade já não era um palavrão
os corpos caem e eu prefiro não ver
mas esse é o dilema eu tenho que sobreviver
a bala perdida passa bem perto de mim
será que um dia essa porra vai ter fim
teu carro não é blindado
e o pneu já foi furado
o moleque ta armado
vai te acertar
não fica na rua o foguete subiu
o fardado vai chegar pra tentar mirar
e atira pra matar
e atira pra matar
E
há um pouco de medo em todo lugar
C
alguma claridade na escuridão
B
sua vida é tão normal
Bb
no seu olhar imagem da frieza
E
e o seu mundo é incerteza
C
ou certeza de que nada é certo
B
ninguém fica perto
Bb
de quem pode matar ou morrer