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E B7
Na estância das casuarinas
E
Eu fiz minha fama de mau
B7
Por deixar os aporreados
E
Salinos de tanto pau
B7
Sou domador e me gusta
E
Montar de em pelo ou no arreio
B7
Pois quando salto pro lombo
E
Nem com promessa eu me apeio
Refrão:
A
Meus amuletos campeiros
E
É que me dão proteção
B7
Um par de esporas de aço
E
E um mango firme na mão
Fui criado nesta lida
Que hoje me dá o sustento
Não é de agora que eu monto
Já faz um lote de tempo
Vivo grudado no lombo
Desses veiacos malinos
E é num pulo de potro
Que eu traço o próprio destino
Se um louco salta berrando
Cravo a espora e não me espanto
E o mango bate cruzado
Como quem benze quebranto
Tenho a alma de palanque
E o coração que é maneia
Por isso essa afinidade
Com bicho que corcoveia